Peter Andrew Jones Biography
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O Blog do Estúdio 2024


Welcome . . . . . . . explore our worlds . . . . . .

Pegue a lista de notícias de novas obras e negócios super!

     Novembro


“Lillian Hyde Craig ou Lil(l)ian Craig Reed, popularmente conhecida como Kit Reed, nasceu em 7 de junho de 1932, em San Diego, Califórnia, e faleceu em 24 de setembro de 2017, vítima de um tumor cerebral inoperável. Ela foi uma autora estadunidense de ficção especulativa, bem como de suspenses psicológicos, embora muitas de suas histórias sejam publicadas como ficção científica feminista. Também assinava como Kit Craig. Sua mãe, Lillian Hyde, era professora e seu pai, John R. Craig, oficial da marinha. Seu pai faleceu na Segunda Guerra Mundial enquanto estava no submarino, provavelmente destruído pelos japoneses.


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Aos 12 anos de idade, ela já havia escrito uma série de livros sobre um coelho que andava a pé. Estudou na Faculdade de Notre Dame de Maryland, onde conseguiu não apresentar um trabalho final de curso e escrever uma série de contos, permitido pelas freiras da instituição. Ela também foi bolsista do Guggenheim e recebeu uma bolsa literária de cinco anos da Abraham Woursell Foundation Na vida profissional, Reed trabalhou como jornalista por vários anos, para jornais como “The St. Petersburg Times” e o “The New Haven Register”. Foi premiada por uma série de artigos sobre tribunais juvenis em Connecticut e foi nomeada duas vezes “Jornalista do Ano da Nova Inglaterra”.
Reed também atuou como professora e escritora residente na Wesleyan University por um longo tempo. Ela foi casada com Joseph Reed e teve três filhos.


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Como escritora, teve ser primeiro conto, “The Wait” (1958), publicado na “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”. O estilo da autora foi elogiado por “New York Times Book Review” e “Wall Street Journal”. Reed foi indicada três vezes ao prêmio “James Tiptree Jr.” e venceu o “Alex da Young Adult Library Services Association” (YALSA).


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“The Killer Mice” é uma história de ficção científica cuja trama segue um grupo de cientistas que, ao tentarem criar uma nova espécie de camundongos superinteligentes, acabam por desencadear eventos perigosos e inesperados, ficando mais inteligentes e ameaçando a segurança e o equilíbrio do ambiente.

PAJ trabalha na arte de capa um ser humanoide próximo a uma planta-animalesca, tudo em muitos tons de verde, símbolo da natureza e da vida. Parece ilustrar bem a ideia de que o contato do ser humano com a natureza pode ser proveitoso, mas perigoso (quando se há más intenções), numa ótima representação plástica do tema da genética polêmica do livro de Reed."


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     Outobro
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“O Talismã da Morte” é um livro-jogo publicado em 1984 e compõe a pioneira série Fighting Fantasy. De coautoria de Mark Smith e Jamie Thomson, dupla de autores responsáveis por outros livros-jogos de ótima qualidade, nesta aventura o leitor-jogador interpreta um cidadão comum misteriosamente transportado para o mundo fantástico de Orb.


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Acordando em um castelo com uma armadura no peito e uma espada no punho, logo é apresentado aos deuses de Orb, que lhe revelam que o mundo está em perigo, pois, caso os servos da Morte encontrem o Talismã da Morte e invoquem seu poder, toda a vida será extinguida. Sem muita informação de início, o que facilita a imersão e busca gradativa pela solução, o leitor-jogador toma as decisões sobre o que fazer para impedir essa catástrofe.


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A arte de capa, de Peter Andrew Jones, destaca um misterioso cavaleiro ceifador num corcel maligno, portando o que pode ser a poderosa joia mágica. O cenário de fundo também é instigante e enigmático: um relâmpago corta um rio de lava num ambiente sombrio, reiterando ainda mais a inspiração no universo tolkeniano. Certamente uma aventura (interativa) bem convidativa ao público amante de uma boa fantasia.






     Setembro


Keith John Kingston Roberts nasceu em Kettering, em 20 de setembro de 1935, e faleceu em Salisbury, em 5 de outubro de 2000, devido a compllicações da esclerose que sofria desde os anos. Ele foi um premiado autor inglês de ficção científica. Ele se descrevia como um conservador político e anticomunista. Autor talentoso mas de forte presonalidade, teve amplo histórico de disputas com editores e colegas.

Suas primeiras publicações foram duas histórias na edição de setembro de 1964 da revista “Science Fantasy”: “Anita” e “Escapism”.


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Várias de suas primeiras histórias foram escritas usando os pseudônimos Alistair Bevan e David Stringer. O primeiro romance de Roberts, “The Furies”, aparece na série de TV americana Bones no terceiro episódio da terceira temporada, “Death in the Saddle” (9 de outubro de 2007). Sua obra mais relevante, no entanto, é seu segundo romance, “Pavane” (1968), uma coleção de histórias interligadas Roberts também atuou como ilustrador, criando artes de capa para e artes internas para as revistas “New Worlds” e “Science Fantasy” (mais tarde, “Impulse”, tendo editado as últimas edições da revista sob pseudônimo).


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O autor acumulou dois Nebula Award (1971, 1987), seis British Science Fiction Association Award (1980, 1982, 1985, 1986 em duas categorais, 1987), um Hugo Award (1981), um John W. Campbell Memorial Award (1986) e um Arthur C. Clarke Award (1988).


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Coletânea de “noveletas”, “The Chalk Giants” (1974) tem como protagonista Stan Potts, personagem recorrentes nesses contos que se cruzam. É a véspera do conflito final do homem do século XX. O leitor acompanha sob a ótica de Potts seu contato com quem sobrou ou suas impressões de como o mundo ficou.

Ilustrar “The Chalk Giants” (1974) para Roberts foi uma tarefa curiosa para Peter Andrew Jones, pois as edições britânica e holandesa possuem artes de capa diferentes feitas pelo lendário artista. Na edição neerlandesa, uma grande escultura como um moai da Ilha de Páscoa é deixada em segundo plano por uma nave espacial, enquanto na britânica uma prisioneira se depara com a invasão de um monstro em seus aposentos. Tamanha variedade temática reflete bem a diversidade que são as historietas do livro, misturando elementos distópicos com a ficção científica. Se o mesmo artista foi comissionado para ambas, é porque os editores sabem que a qualidade artística da mesma fonte criadora, mesmo que totalmente alterada de uma capa para outra, tem tudo para funcionar.


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     Agosto


O blog francês “Les Echos d’Altaïr”, em 2010, dedicou uma postagem a Peter Andrew Jones em janeiro de 2010.


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Essa postagem não seguiu o padrão das demais, que consiste em apresentar uma curta biografia do autor e uma seleção de uma dúzia das obras de arte mais conhecidas. Ele apresenta apenas dois trabalhos de PAJ, e dá como acréscimo “inédito” trechos de uma entrevista concedida pelo artista para o documentário “Les Couleurs de l’Irréel”, da TF1.


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A postagem completa pode ser conhecida em http://morbius.unblog.fr/2010/01/31/peter-andrew-jones-fils-de-pulps/.






     Julho


Não há muitas informações sobre Joseph F. Patrouch Jr. Esse autor possui uma considerável produção acadêmica, concentrada nas décadas de 1970 e 1980, massivamente dedicada a Isaac Asimov (1920-1992). Patrouch Jr também publicou alguns contos de ficção científica no mesmo período, o que faz dele um autor versátil ao explorar ciência e ficção em paralelo


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A arte de capa para um de seus livros, “The Science Fiction of Isaac Asimov: A lively survey authorized by the Master”, possui como arte de capa uma bela paisagem produzida por Peter Andrew Jones, artista responsável por algumas artes de capa de livros do próprio Asimov.





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Nela, uma interessante colina de gelo, em primeiro plano, disforme se enverga ao leitor. No fundo, uma cadeia de montanhas parecem compor um cerco natural para uma outra parte desse planeta, que apesar de gélido parece estar próximo a uma grande estrela, parecida com o sol se não fosse um reflexo de outra paisagem dentro da grande bola vermelha. Eis como transformar uma simples paisagem de ficção científica numa imagem cheia de plasticidade e significações, mostrando ao leitor que a crítica literária nem sempre é uma longa discussão teórica e tediosa, mas também possui seu charme.


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     Junho




    Jamie Thomson nasceu no Irã, em 14 de novembro de 1958. Ele é um escritor, editor e desenvolvedor de jogos britânico. Cresceu em Brighton e conheceu, no Brighton College, um de seus coautores, Mark Smith. Pela Universidade de Kent, ele se formou em política e governo.

   Thomson foi editor assistente da revista “White Dwarf” de 1981 a 1984 e colunista para a “Warlock”, da Games Workshop. Nessa empresa, foi um dos desenvolvedores do jogo de computador “The Tower of Despair”.


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   A partir de 1984 foi um autor prolífico e campeão de vendas. Uma de suas séries de maior sucesso foi “The Way of the Tiger” seis livros-jogos sequenciais cujo protagonista é um ninja. Escrita com Mark Smith, seus livros-jogos foram publicados no Japão, na França, nos EUA, na Itália e na Suécia. Outras séries de livros-jogos escritas por ele foram “Duel Master”, “Falcon”, (todas co-escritas com Mark Smith) e “Fabled Lands” (co-escrita com Dave Morris). Ele também co-escreveu três livros-jogos para a série “Fighting Fantasy”: “Talisman of Death”, “Sword of the Samurai” (novamente com Mark Smith) e “The Keep of the Lich Lord” (novamente com Dave Morris).


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   Após anos como (co-)autor, Thomsom passou a trabalhar em tempo integral no desenvolvimento de videogames na Eidos Interactive, editora de “Tomb Raider”. Em 1999, ele arrecadou mais de £1 milhão para criar sua própria empresa de desenvolvimento de jogos, a Black Cactus. “Warrior Kings” e “Warrior Kings: Battles” foram duas de suas produções, encerrando suas atividades depois. Investiu numa nova start-up, a Fabled Lands LLP, uma empresa de desenvolvimento de propriedade intelectual especializada em seus próprios títulos a serem lançados como quadrinhos, romances e aplicativos para iPhone.


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   Depois, Thomson tem seis romances para crianças publicados: “Corvus”, a série “Dark Lord” e “Wrong Side of the Galaxy”. Foi o vencedor do Roald Dahl Funny Prize 2012. Em 2020, Thomson se juntou à equipe por trás do VulcanVerse, um jogo MMO 3D descentralizado que constrói um blockchain chamado “Elysium” e é executado no Polygon e no Ethereum.


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   Peter Andrew Jones criou a arte de capa de muitos livros-jogos de Thomson, dentre os quais “A Espada do Samurai”. Situado no continente fictício de Khul, no mundo de Titan (onde as aventuras de muitos outros livros-jogos de “Fighting Fantasy” acontecem), o leitor-jogador deve viajar para o Poço dos Demônios, ajudar os necessitados e combater os inimigos para, em seguida, tentar vencer o confronto final pela Dai-Katana. Trata-se de um livro-jogo diferente dos demais títulos de fantasia da franquia pioneira de livros-jogos, principalmente por trocar a fantasia tolkeniana pelo Japão feudal fantástico.




   Na capa há o que talvez seja o poço dos demônios, com um samurai cadavérico em primeiro plano encarando o leitor-jogador mesmo antes da aventura começar. O lago vermelho com esqueletos e o caminho único que (talvez) chegue ao vulcão que se encontra ao fundo dão uma boa ideia dos perigos que o leitor-jogador terá que superar. Qualquer desvio incorreto e a lagoa ganhará mais um “nadador”.


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     Maio




    John Varley nasceu em Austin, Texas, mas cresceu em Fort Worth e depois mudou-se para Port Arthur. Também chegou a morar em lugares como Portland, Eugene, Oregon, Nova York, São Francisco, Berkeley e Los Angeles ao longo da vida.
Ele se formou na Nederland High School e depois foi para a Michigan State University graças a uma bolsa de estudos por mérito nacional. Ele chegou a cursar Física e depois Inglês, mas depois abandonou tudo e se mudou para Haight-Ashbury, em São Francisco. Lá, ele trabalhou em vários empregos não qualificados, dependia da Missão de Santo Antônio para as refeições e chegou a pedir esmola. Depois, decidiu se arriscar como escritor.



Varley escreveu vários romances, sendo sua primeira tentativa “Gas Giant”, e vários contos, reunidos na série “The Eight Worlds”. Essas histórias se passam um ou dois séculos depois que uma raça de alienígenas misteriosos e onipotentes, os Invasores, erradicou quase completamente os humanos da Terra (eles consideram as baleias e os golfinhos as formas de vida terrestres superiores e os humanos apenas uma infestação perigosa). Mas os seres humanos habitaram praticamente todos os outros cantos do sistema solar, muitas vezes por meio do uso de modificações biológicas aprendidas, em parte, pela escuta de comunicações alienígenas.


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“Overdrawn at the Memory Bank” foi adaptada e televisionada para a PBS em 1983. Além disso, dois de seus contos – “Options” e “Blue Champagne” – foram adaptados em episódios da curta série de TV Welcome to Paradox, do Sci-Fi Channel, em 1998. Na indústria hollywoodiana, contribuiu para a escrita do filme “Millennium”.


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O estilo de Varley pode lembrar muito Robert A. Heinlein., tanto no estilo de escrita descritivo como nas temáticas das sociedades e amor livres.
Vencedor dos prêmios Nebula (1979), Hugo (1980) e Locus (1980), “Titan” é o 1º livro da “Gaea Trilogy”. Ele conta sobre uma expedição a Saturno onde os protagonistas vão se deparar com um povo centauro, alienígenas, anjos e um estranho “toro”, tudo isso regado a mudanças bruscas de comportamento sem motivo e muitas imprevisibilidades


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Peter Andrew Jones deu vida à arte de capa, que retrata um estranho monstro com tentáculos em primeiro plano enquanto uma nave vertical está no fundo. Essa talvez seja a arte mais enigmática, pois nenhum elemento-chave da narrativa se apresenta de forma explícita. A criatura estranha, vasto universo ao fundo, e a nave numa posição incomum, no entanto, incomodam e instigam o leitor a conhecer esse novo mundo.






     Abril


   A página pessoal de Woelf Dietrich dedicou uma postagem para comentários gerais sobre a vida e obra de Peter Andrew Jones.


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Além de boa seleção de imagens, muitas delas recorrentes em outros blogs e thumblers, o autor revela sua admiração e carinho pessoais à arte de PAJ. Em sua biografia pessoal, ele conta sua interessante trajetória que foi desde viver fora do país de origem com trabalhos diversos até a construção de sua família na Nova Zelândia.


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O reconhecimento da geração de leitores que cresceu na leitura e nos jogos tendo como contato com as artes plásticas criações de PAJ e outros artistas é de tocar o coração.


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O texto completo pode ser conhecido em:

https://woelfdietrich.com/2016/11/23/art-of-fantasy-97legends-peter-andrew-jones/


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     Março


   J
ohn Frederick Lange Jr., nome verdadeiro de John Norman, nasceu em 3 de junho de 1931 em Chicago, Illinois. É um escritor estadunidense autor da série “Gor” de romances de fantasia científica. Ele também é professor de filosofia.



 
   Lange é filho de John Frederick Lange e Almyra (Taylor) D. Lange. Ele começou sua carreira acadêmica no início da década de 1950, obtendo o título de Bacharel em Artes pela Universidade de Nebraska em 1953 e o título de Mestre em Artes pela Universidade do Sul da Califórnia em 1957. Em 14 de janeiro de 1956 Lange casou-se com Bernice L. Green e tiveram três filhos: John, David e Jennifer. Lange terminou seu doutorado em 1963 na Universidade de Princeton.
Depois, Lange foi professor no Queens College da City University of New York antes de se aposentar. Sua obra de ficção se tornou popular nas década de 1970 e 1980, tendo vendido de 6-12 milhões de cópias.




   A Saga Goreana é uma série de longa duração de romances de aventura e fantasia científica, iniciada em dezembro de 1966 com “Tarnsman of Gor”, tendo encontrado um cancelamento em sua continuidade por longos anos, até ser retomada em 2001, com a publicação de “Witness of Gor”. Além dela, Norman também produziu uma série de ficção científica separada chamada “Telnarian Histories”, além de outras obras de ficção, não ficção e uma coleção de contos.
Norman afirmou que as três maiores influências em seu trabalho são Homero, Freud e Nietzsche. Segundo ele, os livros da série “Gor” são também intelectuais, filosóficos e psicológicos. Temas como escravidão e características da sociedade moderna são criticadas, lembrando muito o estilo de vida da Roma Antiga.




   Peter Andrew Jones foi o responsável por ilustrar uma arte de capa para Norman. O clima sombrio da cena realça o tom de mistério e obscuridade. A inusitada presença de um cavaleiro ameaçando, ao que parece, uma indefesa dama também deixa o leitor curioso. É justamente nesse ambiente que o leitor, por meio de algumas partes iluminadas explorará esse universo.







     Fevereiro

   Como é difícil não falar de “O Feiticeiro da Montanha de Fogo”… inevitavelmente, ao se falar de Peter Andrew Jones acabamos por cair nesse que foi o 1º livro-jogo do mundo.
Criticado por alguns por ser muito simples (já que seus autores Ian Livingstone e Steve Jackson não eram escritores, e sim game designers) e aclamado pelos amantes da cultura nerd/geek dos anos 80 e 90, este livro-jogo foi uma revolução em seu tempo, e supria as limitações dos primeiros jogos de computador e videogame da época. Neste “RPG solitário”, assim como todos os demais da série pioneira de livros-jogos “Fighting Fantasy”, o leitor toma as decisões do herói e encara as consequências de suas escolhas. Há muitos desfechos, mas ao alcançar a 400ª referência (os minicapítulos em forma de caixas de texto que compõe esse híbrido textual) o leitor-jogador conhece seu melhor desempenho.




A dificuldade de “O Feiticeiro da Montanha de Fogo” é considerada fácil, talvez para não traumatizar um leitor-jogador iniciante. É possível vencer o chefão final com atributos não muito elevados se as escolhas corretas forem feitas.




“O Feiticeiro da Montanha de Fogo” também inovou na arte de capa. Enquanto os títulos dos livros ocupavam a parte de cima, nesse livro-jogo o título ocupa a parte central da imagem. Peter Andrew Jones, magistralmente, “esticou” o corpo do dragão conjurado para tomar o lugar usual dos títulos, e sua arte impactante fez desse (e alguns outros) livro-jogo ser atrativo da capa ao texto. Uma edição posterior também ganhou uma arte de capa alterada pelo mesmo artista, tão impactante quanto.




No Brasil a edição em francês (com outra criação de PAJ) teve papel fundamental para a criação da cultura do livro-jogo no país: Osmar Saraiva, editor da Marques Saraiva, estava na feira do livro em Frankfurt e se deparou com esta edição, e percebeu que no Brasil esse tipo de livro lúdico poderia ter público leitor-jogador. Saraiva foi, dessa forma, um “mercador de cultura rpgística” para o Brasil, e do Rio de Janeiro os livros-jogos logo ganharam leitores-jogadores no país inteiro.




O sucesso de “O Feiticeiro da Montanha de Fogo” também se aplica para tantos outros países de, pelo menos, quatro continentes. Ainda hoje é considerado a grande iniciação dos neófitos nesse híbrido textual.



Janeiro

Um interessante artigo, mesmo que breve, encontrado no blog “Fonts in use” foi dedicado ao livro-jogo “O Feiticeiro da Montanha de Fogo” e suas versões em jogo de tabuleiro e computador.





O autor Florian Hardwig, em 2018, faz breves apontamentos sobre a fonte Bradley utilizada nos produtos que receberam a arte de Peter Andrew Jones. O texto completo pode ser acessado em: https://fontsinuse.com/uses/22948/the-warlock-of-firetop-mountain-gamebook-puff.
Mesmo que os comentários do autor sejam breves, o artigo vale a visita do leitor pela riqueza de fotos tiradas dos produtos, que vão além das artes de capa. Uma ótima fonte sobre fontes.






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