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"E aí pessoal?
Estou
anunciando pelo Mercadolivre.com.br os primeiros posters promocionais
da divulgação do livro "Heróis & Vilões", autografados e
exclusivos. Só são 09 posters e logo irão acabar. Realmente
imperdível
para quem coleciona.
"Se nao tiver cadastro ou não quiser
negociar pelo site, entrem em contato comigo diretamente pelo email ppanhoca@yahoo.com.br com o titulo
"compra poster PAJ", que já saberei.
O preço está justo, levando em conta
a alta qualidade de impressão, além de vir AUTOGRAFADO pelo próprio
artista.
Abraços e até a próxima!
Pedro."
Dezembro
16th Desculpem pela longa ausência nesse
período, mas devido a
grandes mudanças na minha vida tive que me ausentar forçadamente do
blog.
Porém, volto com mais do que
novidades. Volto com uma experiência única que marca o meu retorno. Uma
viagem até Church Stretton, local escolhido Por Peter Andrew Jones e
sua esposa para passarem os dias de suas vidas desde 1999. Após um
longo voo de 12 horas (que mais parecem 12 dias – e olha que o voo era
direto!) de São Paulo a Londres/Heathrow, vejo-me obrigado a alugar um
carro pela própria orientação do Peter. Para onde ele vive, haveria
muitas baldeações de trens e ônibus, e assim seria possível chegar
PRÓXIMO dele. Felizmente, o GPS configurado com o mapa de Londres
capta o sinal em segundos e me traça um mapa perfeitamente correto até
o pub/hotel que me hospedei, o Bucks Head. O estranhamento em dirigir
na mão inglesa é natural, e tenho a impressão de estar “quebrando as
regras” o tempo todo. O caminho seria impossível de ser feito sem o
mapa digital, pois são muitas entradas e conversões de pistas, e
agradeço a tecnologia por isso.
Estava decidido em chegar em quatro
ou cinco horas, mas não vi uma placa de sinalização depois que sai umas
milhas do aeroporto. Os ingleses correm muito e não têm muita paciência
na estrada, então decidi fazer o mesmo e chegar no meu destino final em
pouco mais de três horas. Chegando em Church Stretton, acho rapidamente
o estacionamento coletivo e o hotel, onde passo uma agradável noite,
mas chateado por terem errado minha reserva. Acordo no dia seguinte e
peço ajuda na biblioteca local, que me indica uma guesthouse chamada
Hadcliff, onde uma britânica muito simpática a qual havia visitado o
meu país em meados da década de 1970 me acolhe como uma avó em sua
residência. Fazemos nossa mudança de um local para o outro e vamos logo
pegar estrada para conhecer o que há de melhor na região. Mas antes,
uma passadinha no mercado local para matar a curiosidade do que se
vende por lá e abastecer as mochilas com guloseimas. Com este pouco
conhecimento da cidade e alguns habitantes, já pude perceber que Peter
é como uma celebridade local: não há como não o conhecer. Meu orgulho
em trabalhar para um grande mestre cresce ainda mais.
Fomos para Ludlow, um dos locais
pintados e eternizados por Pete. Fácil acesso de carro (nem 30 minutos)
por estradas pequenas, seguras e bem sinalizadas, cheio de vida verde
por
todos os lados, típico de se ver por essas bandas. Com um pequeno mapa
adquirido na biblioteca, encontramos facilmente o estacionamento e
fomos conhecer o mercado central da
cidade. Simpáticos senhores e vendedores surpreendem-se por eu e minha
esposa sermos os primeiros brasileiros a visitarmos este local.
Compramos licores típicos, além dos ímãs de geladeira para coleção,
cartões postais, estas coisas que turistas adoram! Próximo à feira, o
castelo de Ludlow, datado do século XI, no qual (reza a lenda) estaria
enterrado o coração do Rei Artur.
Depois deste agradável passeio,
voltamos à tarde para, enfim, conhecer e me encontrar pessoalmente com
o lendário artista! Voltamos ao Bucks Head e ele, na área externa do
pub, levanta seus braços e me dá um caloroso abraço de boas-vindas,
como um distante tio do interior faria ao rever seu querido sobrinho. É
tanta novidade que nem sei por onde começar. Falamos sobre livros,
arte, meus primeiros contatos com seus trabalhos, comparações
Brasil/Inglaterra, vidas, preferências, enfim, uma conversa que durou
horas sem parar. Felizmente anoitece tarde por lá, quase pelas 22h00.
Ele precisa voltar para casa e, devido ao mau tempo anunciado na TV
para o dia seguinte, recomenda-me abortar minha viagem para o
Mitchell´s Fold e a Cadeira do Diabo, outros lugares por ele
perfeitamente retratados em suas obras. Ele só não contava com a minha
“rebeldia”...
Como uma boa cidade do interior,
anoitece e tudo para. Durmo excelentemente bem na guesthouse e deixo já
sugerida minha preferência culinária para a manhã do dia seguinte: só
torradas e manteiga, nada de ovos e carne! A proprietária me entende
perfeitamente, e diz que compreende minhas preferências. Ela nos faz
companhia agradável, sem ser intrometida e palpiteira. A boa educação
em pessoa! Pago-a, deixo minhas bagagens no carro e, apesar do mau
tempo, decido ir para as montanhas, pois não saberia dizer quando
voltaria para estes lados do mundo.
Caminho tranquilo até o Mitchell´s
Fold. Arma um tempo de dilúvio, mas por sorte poucas gotas caem. A
vibração do local é incrível espiritualmente falando, e estar no
possível local onde o rei Artur retirou sua Excalibur da pedra é uma
honra para todo homem que cresceu lendo sobre a cultura medieval e RPGs
relacionados a ela. Uma senhora que passeava por lá com seus cachorros
nos cumprimenta e levo tufos de pelo de ovelhas que há por toda parte
como recordação deste ambiente rural.
Agora é a hora das Stiperstones. A
cidade é menor que Church Stretton, e as informações turísticas ficam
dentro de um armazém. Com a ajuda da vendedora, conseguimos chegar
e conhecer um pouco mais deste lado rústico britânico. Depois de alguns
erros num caminho onde é impossível errar, chegamos ao estacionamento
da colina. Deixamos o carro lá e subimos todos os quase 600 metros de
altitude do local. Outro tempo de chuva forte armando, e parece que o
diabo foi bondoso conosco segurando a chuva para visitarmos seu local
de descanso quando a mesma acontece. Um caminho cheio de pedras, onde o
vento rasante corta os ouvidos e nos faz passar frio em plena temporada
de sol no velho continente.
Voltando para Church Stretton, temos
pouco tempo para nossas novas impressões desta parte ainda desconhecida
por nós da América do Sul, e nosso encontro com Peter e sua adorável
esposa Debbie precisa terminar. Não poderíamos chegar tarde a Londres,
pois precisávamos devolver o carro e achar nosso hostel para continuar
viagem. Despedimo-nos com a sensação triste da partida, mas na
certeza de que tal encontro muito felicitou ambos os lados: eu só
estive lá por causa dele, e ele só recebeu esta inesperada e alegre
visita por minha causa. Quem sabe um revival daqui a uns anos, ou mr
Jones fazendo sua estreia em terras tupiniquins...
Novembro
16th
A Warlock Magazine era uma revista
trimestral britânica publicada pela Penguin Books e pela Games Workshop
(esta adquiriu-a a partir no número 6), que durou de 1984 a 1986. O
foco principal da revista era a fantasia dos livros-jogos da série
Advanced Fighting Fantasy (no Brasil, as famosas “Aventuras
Fantasticas”, a preferida dos fãs no quesito), agindo como um versão
mais atual da aclamada revista de RPG White Dwarf.
Ela teve, infelizmente apenas uma
tiragem de 13 edições. No Japão, a revista começou como tradução das
revistas originais até ser ampliada e se transformar em uma revista de
RPG geral, durando até março de 1992, sob o nome de ウ ォ ー ロ ッ ク
(Warlock, em Japonês).
Mesmo a revista tendo sido lançada no Reino Unido, Austrália, Canadá e
Nova Zelândia, era muito difícil de ser localizada fora do Reino Unido .
Alguns de seus editores foram: Marc
Gascoigne, Paul Mason, Ian Livingstone e Steve Jackson (esses dois
últimos seus editores-chefes). Originalmente sub-editado por Tony Lacey
e Philippa Dickinson, a revista ganhou muito potencial quando Marc
Gascoigne se juntou à publicação após a sua transferência da Penguin
Books para a Games Workshop.
A 13ª edição foi, infelizmente, a última edição em format impress,
sendo “retomada” em 2009 como fanzine e com outro nome (agora chamada
de Fighting Fantazine, porém mantendo sua essência).
Seu conteúdo abrangia, basicamente,
anúncios, desenhos, concursos literários, entrevistas, mapas de mundo
dos livros-jogos, mini-aventuras inéditas ou versões abreviadas dos
livros-jogos com artes visuais alternativas, bestiário dos monstros
(tornando-se a base para o futuro Out of the Pit) e miniaturas.
O número 2 leva a arte de capa de
Peter Andrew Jones. Tão atrativa como os livros, somos convidados a
mais esse desafio hipnótico, onde não sabemos ao certo o que nos
reserva. Mas, por que não tentarmos?
Outubro
16th
“The Sword and the Sorcerer” (nunca
lançado no Brasil) é um filme americano dirigido por Albert Pyun e
estrelado por Lee Horsley, Simon McCorkindale, Richard Lynch, e Richard
Moll, e lançado Grupo 1 Distribuição da Organização Internacional do
Ltd em abril de 1982. Conta-se, nele, a história de um mercenário,
detentor de uma espada-projéti de três lâminas, que redescobre sua
herança real quando recrutado para ajudar uma princesa a exterminar um
tirano brutal, o qual é também um poderoso feiticeiro, e seu exército,
os quais visam dominar o mundo.
O filme faturou cerca de 39.103.425,00 dólares, tornando-se o filme
independente mais rentável de 1982. Ele ainda gerou uma linha de
produção de curta duração de espadas de plástico de três lâminas em
semelhança com a de Talon, o protagonista. Apesar de disso, houve
muitas críticas negativas disparadas com os artistas não-talentosos,
roteiro ruim, e violência e ação excessivas.
O filme, desde então, passou a ser
um clássico do gênero cult e é considerado como um dos melhores filmes
de Albert Pyun.
Ação, fantasia, dinamicidade e
realismo. Haveria artista melhor para ser o carro-forte da arte de
capa?
Outra tarefa maravilhosamente bem
cumprida por Peter Andrew Jones.
Setembro
16th
The Kristal é um jogo de jogo de
aventura e ação lançado em 1989 para o console Commodore, saindo mais
tarde para o Atari ST e DOS. Desenvolvido pela Fissionchip Software e
publicado na Europa pela Addictive Games e nos EUA por Cinemaware, o
jogo é baseado em uma peça de teatro chamada “Kristal de Konos”,
escrita em 1976. Seus autores trabalharam em conjunto com os
desenvolvedores do jogo e nunca foi mostrada nos teatros e cinemas
antes do lançamento do jogo.
No jogo, você é um pirata espacial
chamado Dancis Frake, que juntamente com sua nave, a Golden Hind,
inserido em uma missão para recuperar "Kristal" em nome da Kring de
Meltoca e retornar são e salvo para casa. Esse se trata de um artefato
mágico que une os poderes da harmonia do universo, o qual foi,
infelizmente, escondido em uma câmara secreta por Malvalla, o Gru dos
Grus.
Com a galáxia sendo o palco e Dancis
Frake o protagonista, o jogo apresenta uma série de diferentes gêneros
de jogos clássico fundidos: luta em 2D, ficção científica investigativa
e nave que atiram em seus alvos ao melhor estilo LucasArts para a
tecnologia da época.
O jogo começa com Francis Drake já no planeta Meltoca, um milhão de
anos-luz longe de sua casa. Sem saber o que fazer no início, há uma
abundância de pistas neste planeta, e muita informação pode ser
adquirida falando com os vários personagens que vagueiam em torno do
parque e da cidade.
Seu personagem dispõem de três
atributos: skringles (moeda intergalática), força e pontos psíquicos.
Uma série de itens pode ser
encontrada quando Drake explora os lugares dos mundos os quais visita,
mas nunca se sabe realmente para que servem. O próprio manual do jogo
oferecia uma lista do que poderia ser encontrado no jogo, dependendo
das escolhas do jogador, mas nada sobre suas utilidades.
Ainda em 1989, a revista Computer
Gaming World (revista bimensal sobre jogos eletrônicos fundada em
novembro de 1981 por Russel Sipe) deu ao jogo uma avaliação muito
negativa, citando a pobreza dos controles para as sequências de ação e
o interrogatório repetitivo de outros personagens. A revisão resumiu o
jogo dizendo: "The Kristal é praticamente impossível de jogar, exceto
para mestres que possam ter o tempo e paciência para tal desafio”.
Aqui, capa do jogo e também na própria introdução do jogo a arte de
Peter Andrew Jones aparece. Como seus outros trabalhos, suas obras são
partes de várias coisas e se tornam parte de nossas vidas também.
Janeiro
12th
Atire a primeira pedra o RPGista que
NUNCA, mas NUNCA leu/jogou um livro de aventura-solo.
Pois
é, a série “Aventuras Fantásticas” lançada pela extinta editora Marques
Saraiva trouxe aos brasileiros as lendárias obras que ajudaram a
“introduzir” a cultura pela fantasia de modo não-linear, assim como as
outras “Você é o Herói” (ambientadas no universo AD&D) e “Lobo
Solitário – série Kai”.
Se
eram editoras e gostos rivais, não sabemos mais, e só temos a agradecer
por esta boa concorrência que a época nos trouxe, mesmo que reduzida em
títulos: só quatro números da série Lobo Solitário chegaram ao Brasil
das 28 originais! Já a Marques Saraiva trouxe 28 das 56 obras da
coleção completa norte-americana (e, recentemente, a editora Jambô
tomou a corajosa e maravilhosa iniciativa para publicar os números que
nunca foram antes traduzidos).
Do
original “Lone Wolf”, esta série foi criada por Joe Dever e
inicialmente ilustrado (livros 1-8) por Gary Chalk . A série começou a
ser publicada em Julho de 1984 e vendeu mais de 9 milhões de cópias
pelo mundo. A história centra-se no mundo ficcional de Magnamund, onde
as forças do bem e do mal lutam para controlar o planeta. O
protagonista é o próprio Lobo Solitário, o último de sua casta de
monges guerreiros conhecidos como “Lordes Kai”. A série de livros está
escrito na segunda pessoa (como é praxe dos livros-jogos) e narra suas
aventuras como se o leitor fosse o próprio herói-protagonista, claro,
fazendo escolhas em intervalos regulares ao longo da história que podem
mudar o curso e o resultado final do livro.
Embora
a série deixou de ser publicada e foi fora de catálogo em 1998, uma
organização operada por fãs chamado “Projeto Aon” foi criada em 1999,
que foi posteriormente converteria muitos dos livros de HTML formato.
Joe Dever deu sua permissão para o projeto a fim de distribuir os
ebooks. Posteriormente, houve um forte renascimento do interesse nos
títulos da lendária série, particularmente na Itália, Espanha e França,
onde os livros foram republicados entre 2002 e 2006. Em 2007, a
Mongoose Publishing anunciou que todos os livros da série Lone Wolf,
incluindo os inéditos livros 29-32, seriam reimpressos. No entanto, em
Fevereiro de 2013, a publicação do resto da série foi transferida para
uma editora alemã, a Mantikore-Verlag, após a Mongoose ter pubicado 17
dos 28 livros originais. O destino dos últimos livros (29 a 32) é
desconhecida até hoje, infelizmente.
No
Brasil, há duas versões dos livros: uma série com arte de capa
ilustrada por Gary Chalk e outra por Peter Andrew Jones, com o conteúdo
literário idêntico. Dependendo das editoras estrangeiras, alguns
números ilustrados levam o crédito de Peter Jones e, outras, de outros
artistas. Podemos rever muitos destes trabalhos artísticos relançados e
comentados nos dois volumes de “Heróis e Vilões”, lançados em 2012 e
2014, respectivamente (aliás, a arte escolhida para a capa do volume II
de Heroes and Villans, “Flight from the dark”, é a mesma
ilustração do primeiro título lançado da série “Lobo Solitário” no
Brasil: “Fuga da Escuridão”, também usado no Kult CCG), sendo muitos
deles ainda inéditos no Brasil.
Esbanjando
realismo e exaltando a fantasia, podemos ver a riqueza das obras,
sombrias e cheias de energia, praticamente nos convidando a desbravar
Magnamund com a mais intensa vivência. Porém, aqui o futuro não é
garantido, e é o próprio jogador/leitor quem faz as escolhas. Então,
muito cuidado, bravo monge-guerreiro! Não se julga o livro pela capa,
mas também, se julgá-lo, com certeza não se arrependerá.
Ainda
podem ser encontrados estas obras fora de catálogo por aí em sites como
Mercadolivre ou Estantevirtual. Para os títulos inéditos, o Ebay é
ótima opção.
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